IPHANAQ se manifesta sobre situação da igreja de San’tana em Quixeramobim

IPHANAQ se manifesta sobre situação da igreja de San’tana em Quixeramobim

A ONG IPHANAQ manifesta profunda preocupação diante do estado crítico da Igreja de Sant’Ana, localizada à Rua Monsenhor Salviano Pinto, no Centro de Quixeramobim, divulgado recente pela página Quixeramobim Histórico.

A imagem é um retrato alarmante da degradação desse patrimônio histórico da nossa cidade, reforçando a necessidade urgente de ações efetivas para sua preservação.

A defesa do patrimônio edificado de Quixeramobim é uma luta histórica do IPHANAQ. Desde nossa fundação temos nos empenhado na sensibilização da comunidade e das autoridades para a valorização e proteção de bens culturais que compõem a memória coletiva de Quixeramobim.

Será que é tão difícil entender que esses bens edificados são importantes para preservação da memória dessa cidade? Vale muito a reflexão.

E o que podemos fazer para ajudar de alguma forma? Primeiro, é ficar indignado, segundo é cobrar ação das autoridades.

Durante a realização da I Jornada de Patrimônio Cultural, em 2024, o IPHANAQ recebeu a minuta da Lei de Proteção ao Patrimônio Cultural e Natural de Quixeramobim, entregue pela Casa de Antônio Conselheiro.

A proposta dessa lei é um marco na luta pela preservação do patrimônio histórico local. Seu objetivo é formalizar mecanismos de proteção e tombamento dos bens culturais, bem como estabelecer fontes de ajuda financeira para a manutenção desses imóveis, como é o caso da Igreja de Sant’Ana.

Com a aproximação do início dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal em 2025, o IPHANAQ reafirma o compromisso de entregar essa minuta aos vereadores de Quixeramobim, convocando-os a discutir e aprovar a legislação proposta.

A situação da Igreja de Sant’Ana é um exemplo claro da urgência dessa iniciativa. A preservação do patrimônio edificado não é apenas uma responsabilidade institucional, mas também um dever coletivo de todos os cidadãos quixeramobinenses.

Além dos vereadores, o Ministério Público precisa acompanhar essas discussões em torno do assunto, a Prefeitura Municipal, a Diocese de Quixadá e toda sociedade civil interessada.

A memória de Quixeramobim é um bem inestimável, e sua proteção deve ser priorizada como um legado para as futuras gerações.

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